sexta-feira, fevereiro 08, 2008

oô...

Prometido e cumprido, para contrariar a música da Rita Lee, que dando os devidos créditos ao autor, esses deveriam ir automaticamente ao Moacir Franco, escritor da música, e sem desmerecer naturalmente a interpretação magistral da Rita, entregues os devidos direitos autorais a ambos, e para que as coisas não terminem em bosta, estou eu aqui a postar as fotos que prometi de São Paulo, publicadas na Revista da Folha em ocasião do aniversário dos 454 anos da cidade. Lanço mão das três fotos que mais me agradaram, e os devidos créditos aos seus devidos fotógrafos, que assim como Rita Lee e Moacir Franco, não devem ser ignorados, sejam pelas conseqüências constrangedoras que isso pode se suceder, seja pela total falta de delicadeza e justiça que haveria de ser em caso de não fazê-lo.

avenida paulista



















estação da luz


















viaduto prof. bernardino tranchesi sobre o túnel nove de julho




















E, como prometido e mais uma vez cumprido, os créditos são dos fotógrafos Weber Amendola de Oliveira, Pedro Nunes Rodrigues de Menezes e Otávio Burin de Oliveira, respectivamente. Aproveitando a oportunidade para falar, "wöw, caras, que fotos iradas", e aqui acabam-se as rasgações de ceda.

E, por fim, para terminar com o ciclo de promessas e cumprimentos e bostas, falta apenas o texto da cidade de São Paulo que estou escrevendo, e que, se não me faltar delicadeza e justiça a mim mesmo, o que por razões óbvias não sucederá, vou postar aqui com o crédito a mim, e fim. Aguardem.

(E desejem-me feliz aniversário, porque eu mereço.)

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sexta-feira, fevereiro 01, 2008

festa da carne

CARNAVAL Não é por nenhuma, a causa da minha antipatia pelo Carnaval. O que, embora muitos pensem o contrário, não é nenhuma originalidade. Há tantos apaixonados quanto odiadores do Carnaval nesse país, e sem diversas intensidades, seja na paixão, seja no ódio. No meu caso estritamente particular, por vias incalculadamente pessoais, vias do destino, não chego a odiá-lo, porque não me chega a tanto o desagrado. Mas sem dúvida não é a minha época preferida do ano.

Acontece que sempre que vou em busca do Carnaval, ele foge de mim. É engraçado isso, ele foge de mim, mas eu não posso, não há como, fugir dele. Carnaval é água, água de beber. E tomei a briga como pessoal, e agora faço as honras de dizer que não, não gosto do Carnaval. Uma época terrível, cheia de grito, bafafá e (palavra que uso pejorativamente em 3 de cada 5 posts) histérica. Todos comemoram, se divertem sem nem saber por quê, só porque é Carnaval.

Curiosa é a diversidade. Cada folião, carro alegórico, bloco, máscara, trio elétrico, serpentina, samba-enredo, mulata, confete, pena, adereço e cerveja tem a sua particularidade. Essa mágica, eventual, essa beleza não deixa de ser encantadora. Junta o país, uma lindeza, uma beleza.

Bem, que, mesmo encantado, e pra concluir, volto à metáfora da água, que é o que fica, o Carnaval é, para mim, água, pois tento agarrá-lo a todo custo e ele me foge pelos braços, escorre pelos dedos, tal como a água. E tal como a água, se ele me escapa, ao dar-lhe o troco, não consigo, já que ele, como a água, é indispensável, e sem ambos não vivo.

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