quarta-feira, janeiro 30, 2008

traduções again

e. e. cummings E novamente, e justamente por causa do ócio mais uma vez, aí estão mais duas traduções minhas do cummings (estão em .jpg porque o formato é bastante peculiar, e eu tinha medo que o blogger zuasse a configuração que me rendeu alguns cabelos brancos).

O poema I:


A tradução I:
O poema II:

love is a place
& through this place of
love move
(with brightness of peace)
all places

yes is a world
& in this world of
yes live
(skifully curled)
all words

A tradução II:

amor é um lugar
& por este lugar de
amor movem-se
(com a brilhantez da paz)
todos os lugares

sim é um mundo
& neste mundo de
sim vivem
(artimanhosamente enrolados)
todos os mundos

Vale lembrar que os poemas são, o primeiro, o de número 57, e o segundo, o de número 58, ambos dos No Thanks.

domingo, janeiro 27, 2008

454.0

SP 454 ANOS Encartes informativos, programação cultural especial, caderno extra com notas históricas e opiniões essencialíssimas de e por paulistanos em colunas, além, é claro, da pesquisa de resultado inesperado, que dizia que 55% dos moradores de São Paulo se escafederiam daquie se pudessem. Mas, de todas as manifestações de amor à cidade desta última sexta-feira, sem dúvida, uma das mais bonitas foram as fotos da cidade publicadas pela Revista da Folha (27/01), as quais, se tiver oportunidade, paciência, ponho aquie. Juntamente com um textinho que ando montando sobre a atual situação da cidade, que não é das melhores.

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segunda-feira, janeiro 21, 2008

velhas caras

DUAS CARAS Tirando o óbvio lixo que é essa novela (exceção feita aos papéis e respectivas atuações dos Marília Pêra e Paulo César Pereio), sim, tirando as incoherências narrativas, as apelações humorísticas, os temas quadriplicadamente repetidos, as incorreções hiper-direitistas (as quais nem me dou ao trabalho de refutar, tamanha tacanhice) e as péssimas atuações, o que vale a pena é ver as verdadeiras duas caras.

A Susana Vieira (que se esforça para parecer jovem) tendo cara de 30 anos mais velha que a Renata Sorrah (que paga, na novela, de mãe descolada) tem sido o grande trunfo de perder meu tempo com esse, repito, óbvio lixo.

(Mas ainda assim, melhor que muito BBB.)

segunda-feira, janeiro 07, 2008

poesia

EU não-tão raramente escrevo. Mas às vezes vem aquela vontadezinha, e não dá outra. Me contento com o fácil, perfis dOrku, um post (bost?) ou outro nesse blogue. Tenho uns poemas aqui e acolá. Mas escrevo o que vem à cabeça. Alguns petrificadamente clássicos, outros espraiadamente modernos. Uns muitos bons, outros péssimos. Mas assim vou levando sem conselhos, sejam eles drummondianos, poundianos ou rilkeanos. Num desses surtos criativos, surgiu essa pequena pérola. Possivelmente a melhor coisa que já escrevi: deu um trabalho do cão, é absolutamente sincero, tem a sua qualidade. Raramente - visto o número de poemas meus aqui publicados - tenho vontade de compartilhar. Mas esse é especial. Esse é verdadeiro, é bom e merece algum destaque. Aí vai:

Eu vivo a solidão do astro sol
Solidão.
Só lhe dão trabalho, ao astro sol.
Soli minha
Soli nossa
Soli tua
Soli tudo da solitude solidão

Trabalho pois tudo vê e nada toca
Solitudo
Soli luna: longe lua, longe...
Solidão.
Sole mio. Mio (minho:meu), mas é solo, só, sozinho...
;Que tudo vê e nada toca
;Que tudo vê e nada toca
SOLI/(E)S(T)OU
Como o astro-sol em solitude

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post número 80

Grandiloquentes expectativas para o novo BBB, agora com technologia digital.

(Posts agora sem o trema. É a regra, a gente obedece.)