o único livro
BÍBLIA Esses dias, dada à total falta do que ler, encontrei entre os livros de mamãe uma pequena antologia dos sermões do Padre Vieira. Ah, o Barroco. Ah, como amo essa porra. Pois bem. Depois de só ter lido o Sermão da Sexagésima, resolvi pegar e dar uma olhada no SERMÃO PELO BOM SUCESSO DAS ARMAS DE PORTUGAL CONTRA AS DA HOLANDA. Como é impossível pegar os escritos do Padre para uma mera olhada, sentei e comecei a ler de verdade.
Só-que me deparei com uma série de citações bíblicas às quais fazia cara de -q. O que me restou foi pegar a bíblia bem didática de mamãe e sentá-la ao colo, junto do sermão, pra ver se conseguia tirar do texto alguma coisa mais proveitosa. A coisa foi me instigando e me curiosando. Terminei o sermão, depois de ter lido uns dois salmos e uma alguma parte do êxodo. Fechei o sermão, mas não a bíblia.
Nunca tive um contacto realmente válido com os textos sagrados. Nunca fui doutrinado por eles, tampouco interessado. Não é novidade pra ninguém a minha posição de ateu e de descrente em relação a essas coisas. (Tirando eventuais peregrinações a Aparecida pra pagar promessa, mas isso talvez seja matéria de uma outra postagem no blogue.) Para mim pegar a bíblia é coisa tão improvável quanto chuva no deserto.
Sim, estou lendo a bíblia. Resolvi dar uma olhada no guia que segue nos prólogos da bíblia - bem comentei que essa edição de mamãe era bem didática. Me falou pra começar pelos evangélios e é isso que estou fazendo. Ainda tô no Mateus. Mas logo-logo vai acabar.
Impressões iniciais? Estou estupefato. Não só pelo texto em si, mas pela minha total imbecilidade de não ter ido ao encontro dele antes. (Aos mais desesperados ou esperançosos, não... Não encontrei Jesus. Pelo menos não nesse sentido corriqueiro.) Nunca tinha tido realmente a ideia da importância do texto bíblico. E de quantas coisas tô encontrando por lá. Evidentemente não tô lendo aquilo de forma religiosa - até porque, fui com o livro ao banheiro -, tô me esforçando ao máximo para perder determinados preconceitos e encarar as narrativas como senão literárias, filosóficas, e disso estou-me fazendo valer. E muito.
Resta agora agradecer ao Vieira. Mais um mandou ler a bíblia. E mais um fez conseguir que lesse.
Só-que me deparei com uma série de citações bíblicas às quais fazia cara de -q. O que me restou foi pegar a bíblia bem didática de mamãe e sentá-la ao colo, junto do sermão, pra ver se conseguia tirar do texto alguma coisa mais proveitosa. A coisa foi me instigando e me curiosando. Terminei o sermão, depois de ter lido uns dois salmos e uma alguma parte do êxodo. Fechei o sermão, mas não a bíblia.
Nunca tive um contacto realmente válido com os textos sagrados. Nunca fui doutrinado por eles, tampouco interessado. Não é novidade pra ninguém a minha posição de ateu e de descrente em relação a essas coisas. (Tirando eventuais peregrinações a Aparecida pra pagar promessa, mas isso talvez seja matéria de uma outra postagem no blogue.) Para mim pegar a bíblia é coisa tão improvável quanto chuva no deserto.
Sim, estou lendo a bíblia. Resolvi dar uma olhada no guia que segue nos prólogos da bíblia - bem comentei que essa edição de mamãe era bem didática. Me falou pra começar pelos evangélios e é isso que estou fazendo. Ainda tô no Mateus. Mas logo-logo vai acabar.
Impressões iniciais? Estou estupefato. Não só pelo texto em si, mas pela minha total imbecilidade de não ter ido ao encontro dele antes. (Aos mais desesperados ou esperançosos, não... Não encontrei Jesus. Pelo menos não nesse sentido corriqueiro.) Nunca tinha tido realmente a ideia da importância do texto bíblico. E de quantas coisas tô encontrando por lá. Evidentemente não tô lendo aquilo de forma religiosa - até porque, fui com o livro ao banheiro -, tô me esforçando ao máximo para perder determinados preconceitos e encarar as narrativas como senão literárias, filosóficas, e disso estou-me fazendo valer. E muito.
Resta agora agradecer ao Vieira. Mais um mandou ler a bíblia. E mais um fez conseguir que lesse.
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