mitifico
IMAGENS 14 de julho de 1789, França, queda da Bastilha. A Bastilha, um prédio de 3 andares com 4 únicos prisioneiros (sendo 2 deles nobres). 7 de setembro de 1822, Brasil, declaração da Independência. O Ipiranga, uns gatos pingados com o príncipe regente montado num burro (possivelmente com problemas intestinais).
Eu gosto de mitos. Gosto de acreditar que d. Pedro I estava num árabe puro sangue, pomposo ao tirar a espada da bainha e fazer as margens plácidas do Ipiranga ouvir o grito da Independência. Gosto não, acredito. Assim como os revolucionários franceses fizeram da Bastilha um marco incrível, os brasileiros fizeram do Pedro I um herói romântico.
Mas aí vem a República, que transforma d. João VI em um balofo covarde, Pedro I em um mulherengo e Pedro II no Banana corriquiero. E em compensação transforma Tiradentes - sim, um moço quase esquecido de Minas - em mártir Republicano com cara de Cristo. Isso que a Inconfidência foi incompetente e era, além de restrita, regional, cuja influência se limitava exclusivamente a Minas.
Che, herói, Fidel, ditador. Hitler, nazista, Getúlio, pai dos pobres.
Crescei e mitificai-vos, poderiam ter nos dito. Eu gosto de acreditar no grito do Ipiranga megalomaníaco. Na grande Bastilha tomada à força. No Tiradentes covardemente mutilado. Se sou crédulo, besta, fantasiador?, que me importa?
Não gostou do final do livro?, então crie o final você mesmo. Decepcionou-se com a não-existência do Papai Noel?, acredite nele, sim, que pra você ele existe. Isso não é se deixar enganar, não!, é antes de mais nada sonhar e imaginar, que é o pouco que nos veio de fábrica.
Eu gosto de mitos. Gosto de acreditar que d. Pedro I estava num árabe puro sangue, pomposo ao tirar a espada da bainha e fazer as margens plácidas do Ipiranga ouvir o grito da Independência. Gosto não, acredito. Assim como os revolucionários franceses fizeram da Bastilha um marco incrível, os brasileiros fizeram do Pedro I um herói romântico.
Mas aí vem a República, que transforma d. João VI em um balofo covarde, Pedro I em um mulherengo e Pedro II no Banana corriquiero. E em compensação transforma Tiradentes - sim, um moço quase esquecido de Minas - em mártir Republicano com cara de Cristo. Isso que a Inconfidência foi incompetente e era, além de restrita, regional, cuja influência se limitava exclusivamente a Minas.
Che, herói, Fidel, ditador. Hitler, nazista, Getúlio, pai dos pobres.
Crescei e mitificai-vos, poderiam ter nos dito. Eu gosto de acreditar no grito do Ipiranga megalomaníaco. Na grande Bastilha tomada à força. No Tiradentes covardemente mutilado. Se sou crédulo, besta, fantasiador?, que me importa?
Não gostou do final do livro?, então crie o final você mesmo. Decepcionou-se com a não-existência do Papai Noel?, acredite nele, sim, que pra você ele existe. Isso não é se deixar enganar, não!, é antes de mais nada sonhar e imaginar, que é o pouco que nos veio de fábrica.
Marcadores: pensamentos dispersos
2 Comments:
pelo menos no que acreditamos não devemos permitir que se intrometam.
a imaginação é uma ferramenta indispensável, hum?
Falando em mitos, outro que j'adore é o "Se não têm pão, que comam brioches!" da Maria Antonieta.
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