sábado, fevereiro 03, 2007

babel, torre de

BABEL O filme - que aos desatentos pode parecer um pouco confuso- não foge de sua proposta, não surpreende, mas também não decepciona. Cenas bem feitas, atadas por recursos um pouco batidos, mas bem utilizados. De fato, o roteiro é bastante original, e não podia ser de outro jeito. A história consegue atar México, Estados Unidos, Marrocos e Japão de uma forma coerente, o que só é possível nos dias globalizados de hoje, tendo em vista a estrutura do filme. Os núcleos, embora independam uns dos outros, são bem focados e tem atores suficientes para os papéis. Colocar o núcleo Marroquino como central é um erro - o Brad Pitt não se destaca entre os demais atores.

Sem dúvida é pró-globalização. Um filme que critica as barreiras da burocracia e do Estado e para tanto usa-se de elementos cotidianos como a travessia da fronteira México-EUA, a surdez e (como sugere o título) as limitações culturais e lingüísticas de cada país. É o fim das barreiras burocráticas. Que venha a globalização.

Marcadores: